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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ( ITU )


Imagem de E. coli

As infecções urinárias agudas podem ser divididas em duas grandes categorias anatômicas:

- infecções das vias urinárias baixas (uretrite, cistite);

-infecções das vias urinárias altas (pielonefrites agudas).
Considera-se infecção das vias urinárias quando são isolados microorganismos patogênicos da urina, uretra e rins.
Quando acontece no rim, chama-se pielonefrite; na bexiga, cistite; na próstata, prostatite e na uretra, uretrite.



A infecção urinária é muito mais frequente em mulheres do em homens.

Mulheres pós- menopausa pode apresentar também pode apresentar episódios de infecções recorrentes.

Grávidas com sinais de náuseas e vômitos requerem hospitalização para tratamento parenteral.

Exame Químico da Urina

A análise de rotina da urina inclui provas química para pH, densidade, proteínas, glicose, cetonas, nitrito, hemoglobina, entre outras,de acordo com o tipo de tira reativa utilizada. Estes procedimentos podem ser medidos qualitativamente (resultados “positivos” ou “negativos”) ou semiquantitativamente (traços, 1+, 2+, 3+ e 4+).
Desde a introdução das tiras reativas simples e múltiplas, o exame químico de urina se converteu em um procedimento simples e rápido. Existem várias marcas de tiras reativas disponíveis no mercado, desde as mais simples ( com apenas alguns parâmetros básicos) até as mais completas ( com mais de 10 parâmetros).

O que é uma tira reativa?
Essencialmente é uma fita plástica com pequenas áreas aderidas. Cada área contém reativos específicos para determinada reação bioquímica, o que permite a determinação simultânea de várias provas.


Após o tratamento antimicrobiano, para ter certeza que o microorganismo foi erradicado é necessário a realização de nova urocultura por pelo menos duas semanas de seu término.

Homens jovens podem ter infecção urinária causada por E. coli apresentando sintomas clássicos de cistite.

Os fatores de risco para estes pacientes incluem a homossexualidade (por exposição à E. coli na relação sexual anal sem uso de preservativo.

A infecção urinária associada com cateter é extremamente alta no Brasil e é a causa mais comum de bacteremias e septicemias em pacientes hospitalizados.
   
Como a urina é estéril, existem fatores que facilitam a contaminação do trato urinário, tais como: 
 

obstrução urinária: próstata aumentada, estenose de uretra, defeitos congênitos e outros
corpos estranhos: sondas, cálculos (pedras nos rins), introdução de objetos na uretra (crianças)
doenças neurológicas: traumatismo de coluna, bexiga neurogênica do diabetes
fístulas genito-urinárias e do trato digestivo, colostomizados e constipados
doenças sexualmente transmissíveis e infecções ginecológicas.

O ato de urinar é voluntário e indolor. A presença de: 
 
Dor
Ardência
dificuldade e/ou urgência para urinar
micções urinárias muito frequentes e de pequeno volume
com urina de mau cheiro, de cor opaca
com filamentos de muco
formam um conjunto de dados que permite ao médico suspeitar que o paciente está com infecção urinária. Muitas vezes, somam-se a esses sintomas e sinais dores na bexiga e no final da micção, gotejamentos de pequenas quantidades de sangue.

Quando o rim é atingido, o paciente apresenta, além dos sintomas anteriores, calafrios, febre e dor lombar, podendo, algumas vezes, ocorrer cólicas abdominais, náuseas e vômitos.

Fonte: Bacteriologia um texto ilustrado 

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